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LEI DE EX-VEREADOR PODE REDUZIR 24% DE MORTES EM UTI

A cavidade bucal é uma das principais portas de entrada de vírus, bactérias e outros microrganismos no corpo humano

O ex-vereador Paulinho do Raio-X publicou em suas redes sociais, que uma das iniciativas mais importantes que ele tomou durante o período em que esteve na Câmara Municipal de Volta Redonda teve uma importância significativa na redução do tempo de permanência de pacientes em unidades de terapia intensiva. A presença de profissionais de odontologia nas equipes multidisciplinares permitiu que a higiene oral de pacientes intubados fosse feita e, assim, evitou a incidência de pneumonia, que pode ser adquirida através de infecção pelo equipamento de ventilação mecânica.


A cavidade bucal é uma das principais portas de entrada de vírus, bactérias e outros microrganismos no corpo humano. Pesquisadores da Faculdade de Medicina (FMRP) e da Escola de Enfermagem (EERP), ambas da USP em Ribeirão Preto, comprovaram que a adequada higiene bucal associada ao tratamento odontológico de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode reduzir o risco de morte durante a hospitalização.


De acordo com a pesquisa, a higiene bucal adequada associada ao tratamento odontológico dos pacientes internados reduziu em 21,4% o risco de morte.


O estudo foi realizado em duas UTIs do Hospital das Clínicas da FMRP, sendo uma delas uma UTI geral clínico-cirúrgica, que recebe pacientes com doenças crônicas descompensadas ou em pós-operatório, e outra uma UTI especializada em emergências, que atende pacientes que sofreram poli traumatismo ou infecções graves.


Entre os procedimentos realizados pelos dentistas estão higiene da cavidade bucal dos pacientes, tratamento de doenças periodontais, restaurações provisórias de cárie e extração de dentes sem condições de serem restaurados e que apresentassem risco ao paciente.


Uma pessoa saudável realiza um processo diário de filtragem do ar que inala, porque nosso epitélio (tecido que reveste nossa pele e cavidades) possui cílios e muco que barram ou expelem a entrada de impurezas, bactérias e outros microrganismos. Isso acontece quando tossimos ou espirramos, por exemplo.


Já no paciente em ventilação mecânica, o processo é impedido por causa da presença do tubo orotraqueal. “Se a cavidade bucal possuir uma grande concentração de bactérias, o risco dessas bactérias migrarem para o pulmão, causando pneumonia, é muito grande. E o risco aumenta tanto quanto se prolonga a ventilação mecânica. Por isso a importância de promover a adequada higiene bucal desses pacientes”, explica o professor Fernando Bellissimo Rodrigues, da FMRP e coordenador do estudo.


A lei de Paulinho foi implementada no Hospital Municipal Dr Munir Rafful (Hospital do Retiro), Hospital São João Batista e Hospital Regional Zilda Arns. A ação aparentemente simples de fazer a higiene oral em pacientes que estão sendo intubados evita o desenvolvimento de bactérias na boca. A iniciativa já está sendo copiada por outros hospitais do Estado do Rio e até fora do Estado.


— Estou muito feliz em ser o autor de importante lei que já esta sendo executada em grande parte do país, sendo uma lei criada em nosso mandato para a nossa querida Volta Redonda: a inclusão do cirurgião-dentista ou odontólogo dentro dos CTIs, realizando procedimentos em pacientes intubados. Esses procedimentos evitam o desenvolvimento de pneumonia, que pode ser adquirida através de ventilação mecânica. Se não apresentam esta pneumonia, os internados terão suas altas das UTIs mais rapidamente — disse Paulinho.

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