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CPI DA COVID-19 TEM NOVOS DESDOBRAMENTOS

Ex-ministros: Mandetta, Teich e Queiroga começam a expor o governo federal

Desde que a comissão parlamentar de inquérito da covid-19 foi instalada os ânimos estão exaltados em Brasília. Presidida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) e como vice-presidente Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a CPI apura se houveram falhas no enfrentamento da pandemia pelo governo Federal. Mesmo com pressão contrária do Palácio do Planalto, Renan Calheiros (MDB-AL), crítico do governo Bolsonaro e apoiador do ex-Presidente Lula, foi escolhido como relator.


Luiz Henrique Mandetta, um dos ex-ministros convidados, falou por mais de sete horas. Ele afirmo que o governo ignorou seus alertas e engavetou estratégias de testagem. Nelson Teich, que assumiu a pasta após a saída de Mandetta, declarou que não teve liberdade, nem autonomia para fazer o trabalho necessário. Já o atual Ministro, Marcelo Queiroga admitiu que divulgou dados inflados e optou por não falar sobre o uso da cloroquina.

Eduardo Pazuello que também foi ministro da saúde ainda não compareceu para depor na CPI. O general disse que teve contato direto com dois servidores infectados pela covid-19 e não poderia estar presente, mas os senadores falaram em uma condução coercitiva a Pazuello, pois ele estaria se esquivando da CPI.


Além disso estão convocados o Presidente da Anvisa, Antonio Barros Torres, o ex-secretário de comunicação, Fábio Wajngarten e o ex-chanceler, Ernesto Araújo, e nessa semana ainda falaram aos senadores. O relatório final, a cargo de Renan Calheiros, deve trazer um cenário ruim para o governo, mas o final disso tudo ainda é imprevisível. Bolsonaro por sua vez está “tranquilo” pois deixou claro que não tem o que esconder sobre o trabalho do governo federal, questionando a CPI, que não irá investigar os governos estaduais nessa primeira fase.

Por Márcio Lemos

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