Candidatos à presidência vêm aparecendo, novos partidos se formando e alianças sendo feitas.
Com menos de um ano para os brasileiros estarem indo às urnas votar, o cenário político vem mudando com frequência e fazendo com que o cidadão fique com “a pulga atrás da orelha”. Em 2022, teremos eleições e vamos decidir quem serão os próximos deputados estaduais e federais, senadores, governadores e o novo, ou não, presidente da república.
Bolsonaro e Lula são os mais citados, presentes na mídia e que tem o maior número de possíveis eleitores. Afinal de contas, eles representam o que chamamos de polarização. Na retaguarda dos dois temos Ciro Gomes, que está investindo na comunicação digital, tentando aumentar o número de seguidores e se colocando como a melhor alternativa para quem não quer nenhum dos presidenciáveis mais cotados.
Mas o que devemos ficar de olho são nas movimentações de quem quer ocupar o espaço da “terceira via”, um termo que está sendo muito utilizado por pré-candidatos assumidos. No Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), temos Doria, Governador de São Paulo e Eduardo Leite, Governador do Rio Grande do Sul, como principais nomes disputando as prévias do partido. Temos ainda o ex-ministro, Sérgio Moro, o também ex-ministro, Mandetta como “players” e possíveis candidatos ao palácio do planalto.
Enquanto isso, novos partidos são criados para fortalecer bancadas de deputados, como recentemente tivemos o anúncio da união do Partido Social Liberal (PSL), partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro se elegeu, e o Democratas (DEM), para criar o União Brasil. A fusão poderá formar o maior partido do país, ao menos em números na bancada da Câmara e valores do fundo partidário: 81 deputados federais, sete senadores, três governadores e R$ 160 milhões de fundo.
As movimentações não param e até o ano que vem, muita coisa ainda pode mudar. Quem deseja disputar o pleito, além de toda parte política, tem que ficar atento aos adventos da tecnologia e da comunicação, de como dialogar com o eleitor na internet e como se posicionar para furar as bolhas sociais. Será que vamos ter muitas dancinhas no “Tik Tok” e nos “reels” do “instagram”? Só acompanhando os nossos futuros candidatos para saber.
Por Márcio Lemos
Publicitário, especialista em marketing, analise politica e consultor estrategista.
