top of page

As notícias em PAUTA:

Principais Notícias

Destaque

UNIÃO BRASIL PODE DEIXAR GOVERNO CLAUDIO CASTRO

Maior partido da base do governador é cortejado pelo PSD de Paes

Partido com a presença considerada certa pelo governador Cláudio Castro (PL) em sua coligação para a reeleição, o União Brasil vem dando sinais de que pode deixar o palanque. A movimentação gera preocupação no Palácio Guanabara, já que a legenda é a maior entre as 16 que apoiam a reeleição. Enquanto integrantes da sigla manifestam insatisfação e pressionam por mais espaço no governo, o pré-candidato do PSD, Felipe Santa Cruz, junto com seu padrinho politico, Eduardo Paes, organizam uma ofensiva para atrair o União Brasil para o seu arco de alianças. No plano nacional, União Brasil, MDB, PSDB e Podemos discutem eleição interna para candidato ao Planalto.


Além do maior fundo partidário, o União Brasil, também disponibilizará o maior tempo de propaganda em TV e rádio, e contará com mais candidatos à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e à Câmara Federal, potencializando a busca por votos para o candidato ao governo da chapa. Hoje, o União Brasil está à frente das secretarias estaduais de Transportes e de Ciência e Tecnologia, além de comandar municípios da Baixada Fluminense, casos de São João de Meriti e Belford Roxo, onde o prefeito Waguinho deve ser o presidente Estadual da agremiação.


É justamente a busca por expansão do palanque, o interesse de Santa Cruz pelo partido — por ora, PSD e PDT firmaram o compromisso de caminhar juntos. As conversas com o presidente do diretório fluminense do União, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho, começaram com o intermédio do advogado da legenda e amigo de Santa Cruz, Eduardo Damian. Com bom trânsito na sigla, o secretário municipal de Fazenda do Rio, Pedro Paulo, teria reforçado a proposta: caberia ao novo partido a indicação de um nome com forte influência na Baixada Fluminense para ocupar a vaga de vice ou mesmo para participar de disputa ao Senado.


Caso haja essa união, os votos da capital seriam puxados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, enquanto caberia ao ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) chamar o eleitorado nos municípios de Niterói e São Gonçalo. O indicado da Baixada Fluminense completaria o “triângulo eleitoral” da Região Metropolitana. A avaliação é que a chapa ganharia musculatura para chegar ao segundo turno contra Castro ou Freixo.


Os apoios no interior seriam articulados em Câmaras municipais e por meio de outras siglas que já foram convidadas a participar da empreitada. O PSDB, por meio do secretário estadual de Obras, Max Lemos, também já foi cortejado.


Na avaliação da campanha, Neves, teria o poder de atrair o eleitorado de Niterói e São Gonçalo, mesmo que opte por se candidatar à Câmara dos Deputados. Em um primeiro momento, pesquisas internas de intenção de votos apontaram que tanto Neves quanto Santa Cruz têm índices semelhantes de popularidade espontânea.


A equação para atrair o União Brasil, no entanto, ainda precisa ultrapassar barreiras objetivas: caso o ex-governador Anthony Garotinho e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, ambos desafetos de Paes, migrem para a legenda, a articulação tende a se tornar inviável.


No União Brasil há quem defenda o nome do ex-governador Garotinho como candidato ao governo do Rio e que outra legenda indique o vice.

barra do piraí.jpg

Barra do Piraí

Em Pauta

bottom of page